quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Enquanto andava na rua

Enquanto andava na rua, tinha a certeza dos sentimentos da rotina (esses que todo mundo já conhece). De repente, meus lábios arquearam para cima, ensaiando um riso involuntário. Abaixei a cabeça, fingi uma falsa concentração e apertei o passo, como se com vergonha daquela descaração inapropriada e sem sentido que acabara de me tomar. Onde já se viu, sair sorrindo por aí sem sequer saber o motivo! Coisa de gente doida, com um parafuso a menos, gente que não regula bem da cabeça. Definitivamente, eu não estava normal. Fui pega desprevenida, como se um vento tivesse passado e levantado a minha saia bem em frente à obra da esquina. Raio de sensação mais esquisita, vontade de abrir um sorriso no meio do dia, sem no mínimo uma explicação... Quem foi que disse que se pode sorrir assim?

... Mas, mudando de assunto, o que é mesmo felicidade?

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