Eu finalmente não tenho motivos para acreditar na dor, ela, uma velha conhecida. Depois de escorregar pra dentro de um buraco e cair infinitamente, encontrei o chão, firme e mais incrédulo que eu. Ventava leve, e eu me joguei num redemoinho , apostando na minha inquestionável capacidade de voar. Quebrei as asas, quebrei a cara, despedacei meu coração em mil pedacinhos-clichês (É uma pena que só me venha essa imagem à cabeça, e eu a vivencie repetidamente. Já pedi pro pensamento, um outro disco, por favor...).
Não é descaso, nem desejo de vingança contra esse vento ruim. Ele seguia o seu curso, e inevitavelmente me pegou – eu me deixei mesmo levar. Mas ele girou, me arremessou de um canto a outro, chacoalhou meus sentimentos todos, e finalmente me deixou sair. Ou eu percebi que ele não era tão forte assim. Agora estou aqui, pisando um chão inacabável sem a menor vontade de ficar tão segura. Corro atrás do carrinho de algodão-doce. Certeza, vou comprar um catavento...
Sil... te amo... amo seu jeito de escrever...
ResponderExcluira vida é mesmo esse ciclo de vulnerabilidade e segurança (q é sempre falsa)...
bjo estalado!!!
Você é tão eu...
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