segunda-feira, 16 de maio de 2011

Anterior a.

Se por toda vez que meu pensamento voasse ate lá eu roubasse uma estrela do céu, teria em casa um tapete extravagante e iluminado. Assim, talvez, eu me sentisse mais perto do antídoto pra minha urgência.
Ando incurável ultimamente. Um saci de perna bamba sorri safadamente pra minha mente, ela que acabou de perder todo o seu já escasso poder de concentração. Estou flutuante, apoiando-me nas estrelas...
A verdade é que eu queria ter coragem de falar o nome proibido, admitir o Sentimento Silencioso predominante. Nao tenho mais esconderijo - sai pelos meus ouvidos, nariz, boca, exala no meu cheiro, extravasa os poros todos. Perdi meu estado imune, e quero gritar pro mundo o meu desejo! Mas tenho medo. Amanhã, quando as estrelas dormirem e a rotina acordar, quando eu precisar encarar os meus monstros diários, aí o meu peito falará mais uma vez que talvez meu excesso seja irracional, seja uma busca exagerda por afeto. Será...?

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