domingo, 17 de maio de 2009

Casual

Eu acho que eu gosto é da casualidade. De não estar esperando, nem planejando, e me surpreender. De viver a tal da oportunidade que eu já havia tentado incansavelmente criar até eu desistir, e me conformar, e deixar pra lá. Aí, ela vem. Simplesmente vem. Quando eu menos espero, quando a preocupação e a ansiedade não mais existem, quando um milhão de outras suposições ocupam meus pensamentos. Eis que ela surge, silenciosa, calminha, sutil. E cresce exageradamente, até se tornar o acontecimento do dia! Inesperada. É assim que eu gosto. Quando ela vem sem nenhuma pretensão. Quando não tem promessas, nem obrigações, nem expectativas. Quando ela vem, porque quer, porque aconteceu, porque no jogar de dados do acaso, assim ele decidiu! E é delicioso, porque nesses momentos, eu percebo que não estou no controle de tudo... E nem preciso estar! Por que a vida, por ela mesma, tem o seu curso, e, sim, na casualidade, mais cedo ou mais tarde, ela concretiza todos os nossos desejos. Afinal, toda manhã é um prato cheio pras possibilidades do nosso destino.

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