sábado, 16 de maio de 2009

Compõe e decompõe

A vida é essa mistura de vale tudo. Se tenho nos meus atos assinaturas que reconheço, não sei. A mim me serve qualquer coisa, ou pelo menos é assim que eu vou levando. Ao som do Paulinho Moska constato, “tudo se compõe e se decompõe”. E de castelos de vidro vamos vivendo, fantasiando nossos sonhos em desertos só nossos. Ando em cacos, pisando em ovos, recompondo as pequenas coisas e montando o quebra-cabeça. Montando a mim mesma. Tá mexido e confuso. As coisas boas eu ponho no bolso da calça jeans, escondidinho. Das ruins, me escondo eu. E quando elas me pegam, me levam de jeito.

...

Deixa o garoto ir um pouco embora, virar homem, maturar-se, transformar-se, encontrar-se. Qual a beleza da criação? Meus labirintos se perdem neles mesmos, me sobra o nó, que eu não desfaço. Pergunto eu, desse lado aqui: jura, você, pra mim? Peço com jeito, com essa fraqueza boa, essa vontade mole de deixar nas suas mãos. Enquanto o mundo vai rodando, eu me jogo...

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