sábado, 16 de maio de 2009

Uma página que nunca acaba.



Uma potente sensação de qualquer coisa me submerge. Entre raios de luz e a tentativa de deixar o sol lá fora, a paz e o abismo. Ao sabor de inspirações subjetivas me faço viva, e aí, nos cinco minutos daquilo que me toma, eu viro eu. Só eu, absoluta. E quando o encanto acaba, volto aos passos frouxos, à velha dúvida de sempre, aos suspiros cansados de todo dia. Eu gosto mesmo de mim é quando eu explodo! Rio de mim, do sopro da música e da batida forte no peito. Gosto do limão, de CDs, luzes que piscam e sorrisos de canto de boca. De chuvas de verão, conversas no corredor e palavras não ditas. Uma nova perspectiva toda vez, pra pegar outro fôlego e encarar a falta de ar. E a tal página que nunca acaba.

“Depois de duas horas de doce insônia, durmo calmamente...”

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