Sou baiana. Tenho 21 anos e um milhão de sonhos. Nasci de pais que se conheceram no Carnaval, e que são meu maior exemplo de vida, de amor, de força e coragem. Aliás, tenho que dizer, não sou corajosa, apesar de todo mundo teimar que eu sou. Como também não sou bem resolvida, nem madura, nem nada. Eu sou uma criança, e não me incomodo com o fato de não ter crescido ainda. Eu tou buscando uma coisa que nem eu sei explicar ao certo o que é, mas que se tivesse um nome, o mais próximo seria... Liberdade!
Atualmente eu vivo
Recentemente eu descobri que gosto de fotografia, que amo preto-e-branco, mas que, definitivamente, não sirvo para fazer poses. Se pudesse, teria mais paredes em casa, para colocar mais quadros, mais colorido! Um dia ainda aprendo a usar esse monte de cores, ainda aprendo a transforma-las
Não gosto de hospital, nem de sofrimento, nem de dor – mas não me enxergo trabalhando com outra coisa na vida, senão com essas pessoas que precisam, acima de tudo, de amor. Um amigo me perguntou uma vez como seria o mundo perfeito pra mim, e foi bem difícil descrever... Só sei que certamente todas as pessoas, invariavelmente, teriam oportunidade de ser o que quisessem. É engraçado, porque até eu mesma, hoje, estou bem longe de saber ao certo o que eu quero ser (quando crescer) - mas eu fantasio, sim, uma penca de filhos correndo para o mar num dia de sol. E uma casa com muito verde, e beija-flor indo beber água no quintal, e vento balançando a cortina estampada da janela. Como imagino tudo com som, com trilha sonora, com ritmo, com um tom único e especial. Aliás, tenho escutado uma música ultimamente que tem me feito desejar um algo novo, indescritível, inexplicável, mas que eu quero, e muito. Chama “Sensação”.
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