quinta-feira, 28 de maio de 2009

Primavera



Leve e doce ar de primavera. Sopro manso, toque macio de uma outra mão na pele aveludada. Frescor jovem dessa idade boa, do hálito morno de menta, da boca pintada de rosa, dos cachos jogados ao vento. A tarde se alonga cheia de cores, e o céu não tem fim. Notas cheias tocadas com melancolia saem de um violão que quase chora. Não tenho certeza de onde elas vêm, só sei que me invadem a alma e me enchem o peito de saudade... Mas não me interessa nenhuma explicação. O pulso é lento e o tempo espera. Sem pressa. Sem hora marcada. No caminho há uma cabana, e dentro dela uma noite longa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário