quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Road

Imersa numa maravilha que, de tão branca, chega a ser azul. É uma rota sem fim... Do céu caem pedaços de luz e som, flocos de novidade. É bom não estar só no meio da imensidão.
Aqui estamos, apostando as fichas nas possibilidades. Sem planos, sem nem ao menos conhecimento de causa; apenas uma aquecida chama de nos percebermos vivos. Tentando não levar o relógio e sua batida inabalável tão a sério, me pego com mãos dentro de um ninho, aninhando a mim mesma em ombros que acabei de descobrir. Todos partilhando do mesmo sentimento excitante e mágico do desconhecido que está logo ali, cinco minutos à frente.
Há no meio disso tudo um pouco do de sempre, cansado e velho, mas há também a promessa desse sabor antes nunca experimentado. Vou apostar no doce que pode escorrer pelo canto da minha boca, lambuzar os meus dedos e fazer com que eu volte a ser ridicularmente criança. Não sirvo para essa coisa toda de ser grande, maior ainda. É simplesmente uma roupa justa demais para o meu desejo de ser livre.
(...com a música certa até meus pensamentos fazem todo sentido....)

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